sábado, 4 de dezembro de 2010


O Rock Night 4 foi marcado a mais de um mês e prometia povoar as mentes mais sãs dia 26 de novembro de 2010. Ali estariam 4 bandas que cantariam com a voz da multidão, 2 bandas de fora e 2 da casa, incluindo a ituiutabana famosa Lycanthropy, banda que teve seus EPs pirateados pela nação ali presente, mas tudo bem, cada entrada justificaria uma vida.

Esse era o juramento no peito de Edilson Dibah, o antológico organizador desse evento, que montou o espetáculo com direito a Rock, Sexo e Estacionamento grátis.

A primeira banda a emergir ao palco do London Fest foi a Waled Garden, banda sonoramente iniciante, mas que impôs toda a potência de seu talentoso guitarrista Alberto no repertório suicida do puro Rock Roll que ia transformando covers Punk Rock e Heavy Metal exatamente no que pregavam! Durante a apresentação contagiante cuja presença de palco era única ali, um barulho ensurdecedor pareceu ser a dominância no local, seria aquele o verdadeiro som da Waled Garden pelos instrumentos em afinação disléxica? Ou seria apenas o mortífero pessoal da mesa de som ainda em aprendizado, que errava bastante e convertia a voz do vocalista Assolan em pura microfonia? Por vezes o refrão se ausentava por completo sobrando apenas o balbuciar no microfone.

Pra comemorar o pessoal do juizado saiu em busca dos menores de idade para ensinar lhes o caminho de casa, enquanto isso o rock e a distorção aumentada ao máximo transformavam banda e publico em um só, arrebentando com as cordas do segundo guitarrista que fugiu às pressas do palco, só retornando ao final para ganhar os parabéns.


E
ra hora 2ª banda utilizar a edificação do palco para melhorar a noite, O grupo Dias de Sangue confundia a todos que estiveram ali e ouviram a paulera da 1ª banda. A barulheira sumia e aquele parecia então um local purificado ao som emitido pelo glorioso vocalista que se alternava entre o português e o inglês, trazendo de Uberlândia o melhor do pop rock tradicional, levando o público a cantar em uníssono seus rits tanto próprios quanto covers.

Enfim Eddie Vadder renascia diante do microfone em parceria com o guitarrista extremamente afinado com o restante da banda fazendo juz a cada solo iniciado e elevando todas as canções à perfeita sintonia com o público. Deixando apenas a saudade no tórax que quem esteve ali.


Black Mass subiu o cimento ali erguido em companhia do solo impecável vindo do teclado de Danilo: The Final Cauntdown, era a canção que a cada nota trazia uma geração de visitantes para saltar em volta da banda, transformando automaticamente o local num pré anos 90.

Os jovens que se ausentaram na 1ª banda estavam de volta, dessa vez elevando a Black Mass ao porte centro das atenções da noite e postando automaticamente como demolidor o baterista Sidney Ribeiro devido a empolgação que transmitia ali.


Como o repertório feito apenas de clássicos dos anos 80 o baixista Cássio parecia viver cada canção enquanto a vocalista Julie, numa presença mais facial que corporal, interpretava as músicas de forma única, num timbre que não se vê no estilo, o que ascendia a galera à loucura completa. A Black Mass tem muito a evoluir, com certeza ainda os veremos pelo futuro clássico que vem por ai.

Nas mãos da Lycanthropy estavam as chaves para fechar a noite, isso com o metal agressivo que circula nas veias de cada integrante e já rolou no play de grande parte dos bípedes ali.

Dessa forma Laurence Martins iniciava um solo de guitarra mais agressivo, empolgando toda a multidão que acabara de ouvir a introdução do novo EP, ensinando ao bate cabeça dorsal como se fazer um metal tijucano. O vocalista Diogo berrava sua possessão na direção dos crânios, ficando assim imortal nas inúmeras fotografias fabricadas ali.
Todas as canções da Lycanthropy eram próprias, mistura perfeita entre criatividade e Trash Metal, dessa vez com novas faixas e a evolução instrumental de seu retorno aos palcos, atos que elevaram a multidão a uma potência desconhecida pelos matemáticos. Thales o novo baterista ficou com o melhor som da festa, podendo assim, emitir tudo que sabia e ao fim da festa colher os elogios pelo seu ótimo desempenho sobre as obras do eterno Ricardo Confessori.

Dessa forma o Rock Nigth 4 partia antes mesmo da criação do alvorecer. Vencendo com a nova portaria até mesmo a potência do Juizado de Menores e o ato falho que tentou se impor ao início da festa.

A próxima edição do Rock Nigth terá o numeral 5 como acompanhante ou seremos presenteados com um novo nome de impacto? Essa dúvida permanece ainda o glóbulo de toda a massa visitante, restando nos só uma certeza: Esse Rock Nigth foi do caraaalhoo!


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5 comentários:

  1. E O MELHOR DA NOITE!!!!!

    PARA A SURPRESA DE TODOS
    A PRESENÇA DE ARTHURRRRRRRRRRR !!!!
    O ILUSTRE DESMEMORIADO
    PORÉM
    COM O SEU SENSO DE HUMOR APARENTEMENTE NÃO AFETADO E SEU CABELO LAMBIDO DE SEMPRE!!!
    \O/O/\O/\O/\O/\O/O/\O/\O/\O/\O/O/\O/\O/\O/\O/

    Como ja disse antes, sou sua fã ISABALINHA,
    parabéns pela resenha! kkkkkk

    E parabens também para o novo fotógrafo do Blog, como ele se chama mesmo??
    Arth?
    ArtHero?
    ArtHista?
    Ahhhhhhhhhh, lembrei é Arthur né? rs

    Dizem as mÁs línguas que ele ressucitou só p/ ver a Lycan em cena! (mas isso já é outra história)

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  2. Hahaha, obrigado galera do Não Estou Lá. Fico feliz com os comentários porém sabendo que podemos melhorar muito ainda!

    Grande abraço e até breve.

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  3. kkkkkk
    pelo menos as fotos bati com ajuda lá na festa!!Como eu nao via nada em minhas mãos, a qualidade ficou no que veem kkkk

    quanto ao texto coloquem a culpa na galera da festinha! porque usei o Delorian pra voltar no tempo e penso que tenho 13 anos agora,Lembro de raras coisas!

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  4. SEM PROBLEMA, VC SEMPRE SERÁ O NOSSO QUERIDO ARTHUR HEBE!

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  5. kkkkkkkkk que graccciiiinha esse menino!!!

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